quarta-feira, 21 de setembro de 2016

FRISIA NO MATOPIBA

27/06/2016 08h47
Investimento

Tocantins recebe unidade da cooperativa Frísia

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Com mais de 90 anos de história, a Frísia Cooperativa Agroindustrial investe no Tocantins com a implantação do entreposto de recebimento de grãos em Paraíso do Tocantins, localizado a 63 km de Palmas. O empreendimento, que tem capacidade para armazenar 28 mil toneladas de grãos, atende pequenos e médios agricultores da região.
O entreposto gera segurança e implementa a logística de escoamento dos grãos, já que está a 23 km dos terminais ferroviários de Palmas, que levam a produção para os portos. “Esse ganho em infraestrutura é fundamental para a ampliação da capacidade produtiva dos produtores da região. Tocantins é o maior produtor de grãos do Norte do Brasil, e esse investimento chega para somar a essa força”, afirma o presidente da Frísia, Renato Greidanus.
O investimento realizado pela Frísia na região começou há três anos com a aquisição de uma área de 200 hectares. Nessa propriedade (Fazenda Santa Maria) foi instalado o entreposto, que teve as atividades iniciadas em abril deste ano. Desde então já foram armazenadas 14 mil toneladas de soja e, atualmente, a expectativa é de estocar 16 mil toneladas de milho.
Com capacidade total de 28 mil toneladas de grãos, o entreposto foi projetado para duplicar sua capacidade, chegando a 56 mil toneladas. Ele é constituído de quatro silos, de sete mil toneladas cada; um secador com capacidade de 150 toneladas por hora; um tombador para descarga dos caminhões; duas moegas para recebimento dos grãos; e uma unidade administrativa. O objetivo é atender agricultores que possuam áreas de 300 a 500 hectares, que ficam protegidos de qualquer oscilação climática ou da exposição ao sol.
Armazenagem
Tocantins aumentou a produção em 240% e a área plantada em 180% na última década, tornando-se referência na região na produção de soja, milho, arroz e feijão. Entretanto, ao passo que possui um potencial gigantesco, tem um déficit de armazenamento de quase três milhões de toneladas. “A presença da Frísia veio para auxiliar o Estado na redução desse número e garantir aos produtores tranquilidade para produzirem”, destaca Greidanus.
Atualmente, Tocantins tem mais de 1,2 milhão de hectares de área plantada, com uma produção de 4,3 milhões de toneladas, e capacidade estática de armazenamento de 1,3 milhão de toneladas, ou seja, o Estado conta com uma capacidade de armazenamento de 30% de sua produção total anual.
Para o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Tocantins (OCB/TO), Ricardo Khouri, a presença da Frísia vem honrar o sistema cooperativista, visto o trabalho de excelência em gestão e organização do quadro social. “A OCB e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo estão à disposição dessa importante iniciativa que traz significativo impulso no desenvolvimento do Tocantins”.
Conheça a Frísia Cooperativa Agroindustrial
Fundada em 1925, a Frísia é a cooperativa mais antiga do Paraná e a segunda do Brasil. Localizada na região dos Campos Gerais, tem sua produção voltada ao leite e grãos, principalmente trigo, soja e milho.
A cooperativa é formada por descendentes de holandeses e por brasileiros, e tem como principais bandeiras o cooperativismo, em que o resultado alcançado se deve a união do trabalho de todos os cooperados e os colaboradores; a diversificação da produção, englobando a produção leiteira, de grãos e de proteína animal; e a alta qualidade do que é feito e comercializado, com animais de excelente genética, rastreamento e investimento em tecnologia, infraestrutura e mão de obra.
O entreposto no Tocantins é parte do projeto “Novas Fronteiras”, que viabiliza a apresentação do cooperativismo, da cooperativa e da sua história com palestras e workshops a comunidade e produtores locais.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

MOBILIDADE

Mecânica

Carro elétrico com motor nas rodas é melhor do que se pensava

Carro elétrico com motor nas rodas é melhor do que se pensava
O motor de fluxo axial - o motor embutido na roda - melhora o rendimento do carro, libera espaço e diminui o peso do veículo. [Imagem: Eunice/Divulgação]
Motor elétrico nas rodas
Incorporar os motores nas rodas dos carros elétricos pode ter seus desafios, mas os resultados valem mais a pena do que se imaginava a princípio.
Esta foi a conclusão de um consórcio de engenheiros financiado pela União Europeia para avaliar a viabilidade técnica e econômica da adoção dessa forma de motorização em veículos de linha.
Além de liberar muito espaço na carroceria e consumir menos energia das baterias, os motores nas rodas - também conhecidos como motores de cubo de roda ouin-wheel - aumentam a segurança e a dirigibilidade dos carros e podem simplificar muito as linhas de montagem dos carros.
Com a divulgação dos primeiros resultados, várias indústrias automotivas já estão discutindo como licenciar e adotar as técnicas desenvolvidas pela equipe do projeto Eunice, sigla em inglês para "Eco-projeto e Validação do Conceito de Motorização nas Rodas para Veículos Elétricos".
Motor elétrico de fluxo axial
"No final de testes, descobrimos que o desempenho do motor elétrico de fluxo axial (o motor integrado na roda) foi ainda melhor do que o previsto," afirmou Alberto Peña, da Fundação Tecnalia da Espanha e coordenador do projeto. "A potência alcançada foi de 50 a 60% maior do que inicialmente previsto."
O grande interesse da indústria automobilística nos motores axiais se explica sobretudo porque esse tipo de motorização libera todo o compartimento hoje utilizado para o conjunto motor-câmbio, dando maior liberdade de design e diminuindo o peso do veículo, o que pode viabilizar vários conceitos demobilidade urbana, sobretudo veículos de pequeno porte.
Como é mais fácil refrigerar os motores nas rodas, o projeto mudou de vez todo o sistema para refrigeração a ar, eliminando também os radiadores e seus sistemas de encanamento, simplificando ainda mais o veículo.

"Este foi um projeto de P&D fundamental, para provar que o protótipo é viável. Será necessário agora fazer uma série de ajustes para tornar o conceito comercialmente viável. Esperamos ter uma solução comercializável dentro de três anos," disse Peña.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Dia do Agricultor 2016




Parabéns Produtores Rurais por o dia,, Homens corajosos, lutadores , que nunca se cansam de trabalhar, em prol de seus sonhos, homens que tem a nobre missão de alimentar o mundo,
Muito Obrigado...

sábado, 19 de março de 2016

BAHIA FARM SHOW 2016

12ª edição da Bahia Farm Show é lançada com otimismo

Atualmente, a Bahia Farm Show está entre as três maiores feiras de tecnologia agrícola e negócios do país. Nos últimos três anos, o evento passou de R$ 430 milhões para R$ 1,033 bilhão de volume de negócios na última edição em 2015. Foram investidos RS 2 milhões no parque da Bahia Farm Show, principalmente em infraestrutura, na cobertura de ruas, construção de banheiros e ilhas e implantação de novas redes elétrica e hidráulica.
Para o presidente da Bahia Farm Show, Júlio Cezar Busato, o grande mérito da Feira é conseguir reunir os quatro principais agentes fomentadores do desenvolvimento do agronegócio. “Nós conseguimos promover o encontro de quatro figuras importantes: os políticos, as instituições financeiras, trazendo condições de financiamento melhores do que ao longo do ano; os expositores que trazem seus produtos e o agricultor que vem buscar tecnologia de máquina, defensivos, fertilizantes e qualquer outra coisa que possa levar sua propriedade, seja ela pequena, média ou grande, a ter melhor produtividade com economia”, disse.
Segundo Busato, não há a esperança de fazer números melhores e maiores do que em 2015, mas acredita que o trabalho não pode parar. “Apesar de um ano difícil, com problemas econômicos, políticos e de estiagem, é justamente nesses momentos que precisamos nos reinventar”.
A grande novidade da Bahia Farm Show para 2016 é a setorização de áreas por tipo de produto. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da Feira, Odacil Ranzi. Conseguimos concentrar todas as revendas de irrigação em um só lugar. Isso vai facilitar para o comprador que irá direto ao local do produto que quer adquirir”, explicou Ranzi.
Para driblar a crise, também está sendo feito um trabalho de articulação entre expositores e instituições financeiras. De acordo com a coordenadora da Feira, Rosi Cerrato, a Bahia Farm Show já está com 95% de área vendida. “São cerca de 180 expositores que continuam acreditando na força do agronegócio e em nossa feira que já está entre as três maiores do Brasil. Trabalhando junto com eles, teremos seis instituições financeiras oferecendo linhas de créditos e condições facilitadas de pagamentos. Esperamos que esta junção, de grandes revendedores e sólidas instituições financeiras, se reverta em bons negócios”, afirmou Rosi.
“Não é só tecnologia, a Bahia Farm Show também tem grande volume de crédito para o agricultor. Faço questão de ressaltar que a Bahia Farm Show chegou a sua 12ª edição e figurando entre as três maiores do país, graças às instituições financeiras. A cidade de Luís Eduardo Magalhães tem muito a ganhar com a Bahia Farm Show”, disse Humberto Santa Cruz, prefeito da cidade sede da Feira.
O presidente da Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fábio Martins, disse que a Bahia Farm Show é o momento em que o expositor aproveita para apresentar toda a tecnologia que tem disponível em seu portfólio. “É o momento mais importante para todos os concessionários e revendedores do mercado de máquinas”, disse.
Outra entidade importante que também está sediada na região e que apóia a Bahia Farm Show é a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). São agricultores que deram à Bahia o título de segunda maior produtora de algodão do país. “Talvez o momento seja difícil, mas os agricultores de nossa região são esperançosos e teimosos”, afirmou Celestino Zanella, presidente da Abapa.
A Bahia Farm Show é realizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e tem o patrocínio do Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Desenbahia, Santander, Faeb, Governo do Estado e Governo Federal

quarta-feira, 2 de março de 2016

NASA RETOMA PROJETO DE AVIÃO SUPERSÔNICO




NASA construirá avião supersônico de passageiros

NASA construirá avião supersônico de passageiros
Conceito artístico do protótipo de testes do X-Avião com tecnologia QueSST, que eliminará o estrondo sônico causado pela quebra da barreira do som.[Imagem: Lockheed Martin]

Supersônico sem estrondo
A volta dos aviões de passageiros supersônicos ficou mais próxima da realidade com o anúncio de que a NASA irá financiar o projeto de uma aeronave de demonstração de baixo ruído.
E quando se fala em baixo ruído de aviões supersônicos a principal referência é ao estrondo sônico, o barulho quase explosivo associado às ondas de choque criadas quando o avião quebra a barreira do som.
O Concorde só podia superar a barreira do som quando estava voando sobre o mar, devido ao risco de quebrar janelas e causar outros acidentes mais graves. Mas esse é um limitador importante e pode fazer a diferença na viabilidade econômica da aeronave.
X-Aviões
O projeto do avião supersônico será o primeiro de um programa chamado Novos Horizontes da Aviação, no qual a NASA pretende construir vários "X-aviões", ou aviões do futuro.
Para esse primeiro projeto foi selecionada uma equipe liderada pela Lockheed Martin Aeronautics, que deverá elaborar o projeto preliminar da tecnologia QueSST (Quiet Supersonic Technology, ou tecnologia supersônica silenciosa).
O projeto descreverá um avião supersônico de teste pilotado que seja capaz de criar o que a agência chama de "pulsação supersônica" - uma referência ao som de um batimento cardíaco, em substituição ao estouro sônico de alto potencial destrutivo.
NASA construirá avião supersônico de passageiros
O desenho final do avião supersônico deverá ser mais parecido com este, um "supersônico verde" apresentado juntamente com outros conceitos de aviões do futuro que poderão ser construídos no programa Novos Horizontes da Aviação. [Imagem: NASA/Lockheed Martin]
Avião supersônico de passageiros
"O desenvolvimento, construção e teste de voo de um X-avião supersônico silencioso será o próximo passo lógico em nosso caminho para permitir que a indústria decida a abrir as viagens supersônicas para o público," disse Jaiwon Shin, administrador do projeto.
A Lockheed Martin terá 17 meses para terminar o projeto da aeronave com tecnologia QueSST, incluindo o desenho propriamente dito do avião, as exigências de voo e todas as especificações, incluindo validações em túnel de vento, para que o programa possa caminhar para uma fase de protótipo.
A expectativa é que o modelo de teste pilotado possa voar por volta de 2020.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

DESCOMPACTADOR TERRUS!!!



Trabalhos realizados em diversas areas de produção no país, como MT, BA, PR, RS,, provou-se
em  onde foi utilizado o Descompactador Terrus, comprovou-se um incremento de produtividade,
preservando a palhada na superfície do solo, e o claro a estrutura do solo manteve´se inalterada..

SOIL IS NOT A DIRT!!! LET´S TAKE ANOTHER A STEP UP.

Farmers need to stop treating soil like dirt: Buffett

Buffett spoke during USDA outlook forum

By Diego Flammini
Assistant Editor, North American Content
Farms.com
During the United States Department of Agriculture’s annual outlook forum, Howard Buffett, son of billionaire Warren Buffett turned heads yesterday when he said farmers should practice crop diversification and be better environmental stewards to avoid more government intervention.
During a joint presentation with Agriculture Secretary Tom Vilsack, Buffett said proof of care for resources needs to be shown.
“We have to show the world that we’re willing,” reports Bloomberg. “If we don’t we will be regulated into it.”
Soil
Buffett, who owns and manages a farm in central Illinois, said that how farmers treat their soil can be a major factor in the success of a farm and of a crop.
“How you take care of your soil makes a difference,” he said. “If you treat it like dirt, that’s what you’ll get.”
Buffett’s farm’s corn yield last year was about 227 bushels per acre.
One of the reason’s Buffett is so passionate about farming is that through the Howard G. Buffett Foundation, he helps improve agriculture in developing countries.
To date, his organization has provided nearly $775 million to fight hunger and teach farming techniques and provide access to clean water.
Buffett said he would like to spend more than $700 million over the next 10 years to continue battling global hunger.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

TELESC[OPIO BRASILEIRO LANÇADO PELA NASA

Espaço

Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela NASA

Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela NASA
Instrumento científico Solar T, transportado por um balão estratosférico, está em voo de circunavegação na Antártica captando a energia que emana das explosões solares em frequências nunca medidas.[Imagem: CRAMM]
Solar-T
A NASA lançou um balão estratosférico que transporta dois equipamentos científicos voltados a estudar o Sol. O lançamento foi feito em McMurdo, base dos Estados Unidos na Antártica, na última segunda-feira (18).
Um dos equipamentos é o Solar-T, um telescópio fotométrico duplo, projetado e construído no Brasil por pesquisadores do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em colaboração com colegas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O outro equipamento é o experimento de raios X e gama GRIPS (sigla em inglês de Gamma-ray Imager/Polarimeter for Solar Flares), da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, ao qual o Solar-T foi acoplado.
Sol em terahertz
A grande novidade científica das observações realizadas pelo Solar-T é que ele é capaz de captar a energia que emana das explosões solares em duas frequências inéditas, de 3 e 7 terahertz (THz) - daí o "T" no nome do telescópio - que correspondem a uma fração da radiação infravermelha distante.
"Essas frequências de 3 e 7 terahertz são impossíveis de serem medidas a partir do nível do solo porque são bloqueadas pela atmosfera. É necessário ir para o espaço para medi-las", disse Pierre Kaufmann, pesquisador do CRAAM e coordenador do projeto.
Situada no espectro eletromagnético entre a luz visível e as ondas de rádio, aradiação terahertz (1 trilhão de Hertz ou 1012 Hz) permite observar mais facilmente a ocorrência de explosões associadas aos campos magnéticos das regiões ativas do Sol, que muitas vezes lançam em direção à Terra jatos de partículas de carga negativa (elétrons) aceleradas a grandes velocidades.
Nas proximidades do planeta, essas partículas normalmente produzem as belas auroras austrais e boreais, mas, em intensidades muito grandes, podem interferir no funcionamento de satélites de telecomunicações e, em última instância, até mesmo nas redes elétricas em terra.
As emissões terahertz no Sol só foram descobertas recentemente, e o Solar-T poderá ajudar a elucidar sua origem. Elas podem ser geradas, por exemplo, por mecanismos de aceleração de partículas a altos níveis de energia, antes insuspeitados.
Uma das hipóteses é a de que as emissões sejam produzidas por elétrons ultrarrelativísticos, acelerados por campos eletromagnéticos até velocidades próximas à da luz. "Outras cogitações relacionam sua origem com o decaimento de píons, produzindo pósitrons de alta energia", disse Kaufmann.
Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela NASA
Uma explosão solar aparece muito diferente quando vista em cada comprimento de onda - ainda não havia observações em terahertz, como as que estão sendo feitas pelo Solar-T. [Imagem: NASA/SDO/Wiessinger]
Lançamento de graça
O custo de experimentos espaciais a bordo de balões estratosféricos é muito menor em comparação ao uso de satélites lançados por foguetes. Neste caso, porém, sequer houve custos para a equipe brasileira.
"Não tivemos que pagar nada pela missão porque fomos convidados pelo grupo de pesquisadores do experimento GRIPS a participar do projeto após apresentarmos o Solar-T em uma conferência internacional. Estávamos à procura de um lançador para o telescópio e tínhamos até um projeto de ter um lançador próprio," contou Kaufmann.
Igualmente importante, o Sol também nunca se põe no Polo Sul nesse período do ano, ampliando as observações. Além disso a circulação estratosférica de vento - o chamado vórtice - em volta do Polo Sul é favorável nessa época do ano.
Dessa forma, é possível coletar ininterruptamente a luz emitida pelo Sol. "Mesmo agora, em que o Sol está em uma fase de queda de ciclo, a chance de detectar uma explosão razoável, observando por 24 horas diariamente e em um período entre 20 e 30 dias em que o Solar-T ficará na estratosfera, é muito boa", avaliou Kaufmann.
Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela NASA
O balão levando os dois instrumentos, momentos antes de seu lançamento, e um mapa com o trajeto de circunavegação iniciado logo após o lançamento. [Imagem: NASA]
Fotômetros terahertz
Para fazer as medições, o Solar-T conta com dois fotômetros (medidores de intensidade de fótons), coletores e filtros para bloquear radiações de frequências indesejáveis (infravermelho próximo e luz visível), que poderiam mascarar o fenômeno, e selecionar as frequências de 3 e 7 terahertz.
Os dados coletados pelo telescópio são armazenados em dois computadores a bordo do equipamento e transmitidos compactados à Terra, por meio de um sistema de telemetria, valendo-se da rede de satélites Iridium. Os dados transmitidos à Terra são gravados em dois computadores no CRAMM.
"A transmissão dos dados obtidos pelo Solar-T para a Terra garante a obtenção das informações coletadas caso não seja possível recuperar os computadores a bordo do equipamento, porque as chances são muito baixas," afirmou Kaufmann. "A Antártica é maior do que o Brasil, tem pouquíssimos lugares de acesso e não há como controlar o lugar onde o balão deve cair."
De acordo com o pesquisador, os dois fotômetros THz, os computadores de dados e o sistema de telemetria do Solar-T estão funcionando normalmente, alimentados por duas baterias recarregadas por painéis solares.
Os dados terão que ter precisão de apontamento e rastreio do Sol de mais ou menos meio grau. Esse nível de precisão deverá ser assegurado por um sistema automático de apontamento e rastreio do GRIPS, com o qual o Solar-T está alinhado.

"Por enquanto, ainda não houve nenhuma grande explosão solar captada pelo Solar-T. Mas, caso ocorra, o equipamento poderá detectá-la e enviar os dados para analisarmos," disse Kaufmann.