terça-feira, 31 de março de 2015

DUPONT ANUNCIA VARIEDADES DE MILHO TOLERANTES A STRESS HIDRICOS


INDUSTRY

Study shows effectiveness of drought-tolerant corn




DuPont Pioneer announced the Journal of Crop Sciencepublished results of a multi-year study conducted to evaluate corn hybrids under drought-stress, or water-limited, conditions. Findings scientifically demonstrate the efficacy of Pioneer brand Optimum AQUAmax maize hybrid seeds, which help farmers achieve more stable yields under drought-stress conditions and high-yield potential in favorable growing conditions.
“Through these and related research efforts, we are making real progress in understanding what contributes to drought tolerance,” said Mark Cooper, research director, trait characterization and development at DuPont Pioneer, and one of the study’s authors. “This will help DuPont Pioneer continue to deliver strong maize hybrids to growers around the world.”
This study is probably the most extensive study released by any seed company that sells drought-tolerant corn hybrids. Pioneer hybrids are by no means the only drought-tolerant hybrids on the market, and success from such hybrids are being proven annually by the various companies selling them. The Pioneer study comparison was not against other company’s drought-tolerant hybrids.
DuPont Pioneer notes that the international community faces the challenge of growing food sustainably, which involves meeting the demands of a growing population in the midst of adverse environmental changes. Globally, water is the most limiting factor to agricultural and food productivity, causing annual crop losses of $13 billion due to drought. Since 1980, major droughts and heat waves within the United States alone have resulted in costs exceeding $100 billion, easily becoming one of the most costly weather-related disasters on the continent during that time (Lott and Ross, 2000). In 2012, a severe drought contributed to historically high grain prices in the United States (Boyer et al., 2013). 
Key Findings from the Study
The multi-year study included comprehensive managed-environment research experiments, on-farm industry evaluation experiments and planting density studies. More than 10,700 U.S. farms provided extensive data comparing 78 of the Optimum AQUAmax hybrids to a sample of 4,200 hybrids used by growers throughout the Corn Belt. Pioneer researchers found the following:
  • In the on-farm experiments, the Optimum AQUAmax hybrids were, on average, 6.5 percent higher yielding under water-limited conditions and 1.9 percent higher yielding under favorable growing conditions.
  • Under water-limited conditions, the Optimum AQUAmax hybrids yielded better in higher plant population situations (i.e., more plants per acre) when compared to the other hybrids. The yield advantage of Optimum AQUAmax hybrids compared to other hybrids became greater as plant populations increased.
“Through the integrated use of advanced breeding technologies, the study provides a deeper understanding of the under-lying physiology of corn plants and responses to drought, and the opportunities for further sustainable improvements in the agricultural productivity of the U.S. Corn Belt,” said Carlos Loeffler, senior research scientist at DuPont Pioneer.
Minimizing Risk and Maximizing Productivity for Farmers
Corn is vulnerable to drought conditions especially at critical stages of development. Pioneer touts itself as helping growers overcome this challenge by developing its corn hybrids that resulted in better grain yield under drought and favorable conditions, particularly in the U.S. Corn Belt.  
“Providing public access to the results of this research effort allows us to learn and collaborate with other scientists with the ultimate goal of using inputs more efficiently and improving food security,” said Loeffler.
To access the full study manuscript, “Industry Scale Evaluation of Maize Hybrids Selected for Increased Yield in Drought-Stress Conditions of the U.S. Corn Belt,” visit https://www.crops.org/files/publications/cs/c14-09-0654.pdf.
Pioneer supplied References: Boyer, J.S., P. Byrne, K.G. Cassman, M. Cooper, D. Delmer, T. Greene, et al., 2013. The U.S. drought of 2012 in perspective: A call to action. Global Food Security 2(3):139-143.  doi.org/10.1016/j.gfs.2013.08.002. Lott, N., and T. Ross, 2000. NCDC Technical Report 2000-02, A Climatology of Recent Extreme Weather and Climate Events. [Asheville, N.C.]: National Climatic Data Center.

terça-feira, 10 de março de 2015

FARMLOGS APLICATIVO GRATUITO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

REVISTA EXAME05/03/2015 05:55

Aplicativo gratuito reduz custos na agricultura

Marcelo Almeida / EXAME
O fazendeiro Ronaldo Branco, em sua fazenda no Paraná, utilizando o aplicativo Farmlogs
Ronaldo Branco: o aplicativo americano aposentou a caderneta de anotações do brasileiro
Gian Kojikovski, de Revista EXAME
São Paulo - O agricultor Ronaldo Branco planta milho e soja nos 300 hectares de terra que possui na ci­dade de Castro, no interior do Paraná. Até o ano passado, decisões como o momento de plantar, irrigar ou aplicar defensivos na lavoura eram tomadas com base em anotações que ele mesmo fazia em uma velha caderneta. O sistema, que perdurou por anos, estava longe de ser preciso, mas era o que ele tinha à mão.
Em 2013, lendo uma revista americana de técnicas agrícolas, Branco descobriu o Farmlogs, um aplicativo gratuito para gerenciamento de fazendas desenvolvido em Ann Arbor, no Michigan, no Meio-Oeste dos Estados Unidos. De lá para cá, dados do plantio e da colheita de suas lavouras e as informações atualizadas sobre o preço das commodities na bolsa de Chicago estão no smartphone do agricultor.
“Administrar uma fazenda envolve dezenas de etapas que precisam ser realizadas na hora certa”, diz Branco. “Agora, por exemplo, sei exatamente quando foi irrigado cada pedacinho da fazenda. As decisões passaram a ser mais rápidas e precisas.” A caderneta, obviamente, foi aposentada.
As ferramentas que o agricultor paranaense usa no Farmlogs são apenas parte das funções disponíveis no aplicativo nos Estados Unidos, seu principal mercado. Lá, além das funções de gerenciamento, os produtores rurais podem saber as características do solo e a quantidade exata de chuva que cai em cada parte da propriedade e, assim, programar a irrigação e a aplicação de fertilizantes na medida certa.
O aplicativo faz um cruzamento de informações que vêm de bancos de dados públicos dos Estados Unidos. “A ideia foi ajudar os produtores a mapear seus campos e a entender quais áreas são capazes de produzir mais”, diz Jesse Vollmar, criador do aplicativo. Aos 26 anos, Vollmar é um típico nerd que hoje se encontra aos montes no Vale do Silício.
Ainda adolescente, aprendeu sozinho a programar softwares. Tudo isso enquanto vivia numa fazenda — Vollmar faz parte da quinta geração de produtores do interior do Michigan. Ao se formar em sistema de informação, aos 23 anos de idade, enxergou uma oportunidade justamente naquilo que conhecia: aagricultura.
A startup começou no Vale do Silício e passou pelo programa de aceleração da Y Combinator, que já foi considerada a melhor incubadora de startups do mundo. “O Farmlogs é um exemplo de negócio que parecia ser uma ideia chata, mas tornou-se uma tecnologia que já ajudou os agricultores a ganhar centenas de milhões de dólares em eficiência”, escreveu Sam Altman, presidente da aceleradora, em seu blog.
“Antes, simplesmente plantávamos, irrigávamos e colhíamos sem muito controle do que estava acontecendo”, diz o agricultor Derek Anthofer, que planta soja e milho em sua proprie­dade de 525 hectares no estado de Iowa. O Farmlogs, com certeza, não foi o primeiro software para o setor agrícola, mas, por ser gratuito, é um dos principais responsáveis pela digitalização do campo.
Criado em 2012, hoje o aplicativo é utilizado por 50 000 produtores rurais. Vollmar estima que a ferramenta ajude a gerenciar 20% do número de fazendas de agricultura intensiva dos Estados Unidos, que são responsáveis por uma receita de 15 bilhões de dólares anuais em produção agrícola. Como não cobra pelo aplicativo, a startup ainda não tem receita proveniente de seu produto.
Todo o dinheiro da empresa veio de investidores, que fizeram três aportes que somam 15 milhões de dólares. No fim de fevereiro, o Farmlogs deverá lançar uma versão premium paga que trará novas funções ainda não divulgadas.
Big data rural
Desde a década de 90, o desenvolvimento da tecnologia tem ajudado fazendeiros de diferentes partes do mundo a analisar suas terras e a propor diferentes estratégias de cultivo para cada parte. Sensores e sistemas de rastreamento via satélite passaram a ser instalados em máquinas agrícolas com o objetivo de um manejo mais preciso da plantação.
Mas o problema é que esse conhecimento gerou soluções tecnológicas que não conversavam entre si. As informações sobre chuva, por exemplo, não estavam integradas às de solo. A Farmlogs é uma das empresas que estão juntando as pontas.
Nos últimos anos, o avanço da computação criou o que se convencionou chamar de big data, que é a análise de gigantescas quantidades de informação para a geração de novos dados. De acordo com a multinacional americana Monsanto, o potencial do Big Data na agricultura mundial é de 20 bilhões de dólares por ano. É mirando nesses números que a Monsanto tem adquirido várias empresas.
A Climate Corporation era especializada em dados sobre o clima, e a Precision Planting analisava informações captadas em máquinas semeadoras. Agora a Monsanto vende soluções baseadas nas tecnologias desenvolvidas pelas duas empresas. No Brasil, apenas a ferramenta FieldView, que organiza o histórico de dados das propriedades rurais, está disponível.
Por aqui, as fazendas que adotam as mais modernas ferramentas de acompanhamento da produção no campo acabam encomendando soluções sob medida. Isso porque a diversidade das fazendas brasileiras (muitas trabalham ao mesmo tempo com grãos, pecuária e outras culturas) dificulta encontrar um produto de prateleira.
O americano Vollmar, da Farmlogs, planeja expandir o alcance do produto no mercado americano antes de alçar voo para o exterior. Quando o plano de internacionalização for colocado em prática, o Brasil deverá ser um dos primeiros destinos. “O jeito de fazer agricultura no Brasil é muito similar ao dos Estados Unidos”, diz Vollmar.
A adoção de um aplicativo rural por aqui deverá avançar lentamente. Antes de mais nada, falta infraestrutura de comunicação no campo. “Nos Estados Unidos, mesmo em fazendas distantes das áreas urbanas, há cobertura de internet. No Brasil, há conexão, no máximo, na sede da propriedade”, diz Anderson Galvão, da consultoria agrícola Céleres, da cidade mineira de Uberlândia.
Outro problema é que falta precisão nos dados públicos brasileiros. Nos Estados Unidos, os mapas de solo utilizam uma escala de precisão na qual 1 centímetro equivale a 100 metros — no Brasil, essa relação, em média, é de 1 centímetro para cada 50 quilômetros.
Ou seja, enquanto os americanos têm um nível de precisão que equivale a um quarteirão, os brasileiros analisam porções de terra do tamanho de uma cidade de 60 000 habitantes. A estatal Embrapa tem um projeto para aprimorar o mapeamento do solo nacional. “O problema é que falta financiamento”, diz Maria de Lourdes Mendonça Santos, pesquisadora da Embrapa Solos, com sede no Rio de Janeiro. Até lá, a maioria dos agricultores brasileiros continuará tendo de se contentar com uma agricultura sem tanta precisão assim.

sexta-feira, 6 de março de 2015

HIDRELÉTRICA MARINHA

Hidrelétricas marinhas para explorar energia das marés

Com informações da BBC - 04/03/2015
Hidrelétricas marinhas para explorar energia das marés
[Imagem: Tidal Lagoon Power/Divulgação]
Hidrelétrica marinha
exploração da energia das marés vem sendo estudada com o uso de turbinas flutuantes ou deconjuntos de turbinas submersas, todas girando em baixa velocidade conforme as marés fluem num e noutro sentido.
Mas a empresa britânica Tidal Lagoon Power pretende fazer algo bem diferente, construindo uma verdadeira "hidrelétrica marinha".
A empresa apresentou seis projetos, que consistem na construção de lagoas em baías, quatro delas no País de Gales e duas na Inglaterra.
O projeto da lagoa de Swansea, no País de Gales, que já recebeu apoio do governo mas ainda terá que vencer a resistência dos ambientalistas, tem custo previsto de 1 bilhão de libras (cerca de R$ 4,37 bilhões) e poderá gerar energia para 155 mil residências.
Barragem marinha
Cada uma das lagoas do projeto deve exigir um grande projeto de engenharia. Em Swansea, por exemplo, a muralha de proteção para a barragem marinha deve se estender por mais de 8 quilômetros.
Esses muros gigantes servem para captar a água da maré e criar um reservatório.
Quando a maré começa a subir, as comportas são fechadas, criando um desnível porque a água da lagoa permanece em um nível mais baixo.
Quando a maré está cheia do lado de fora, as comportas são abertas e a água flui pelas turbinas, gerando energia e enchendo a barragem.
Quando a maré começa a virar, as comportas são fechadas para manter o nível alto da água dentro da barragem.
Assim que a maré fica baixa do lado de fora, as comportas são novamente abertas para gerar energia novamente enquanto a água flui da barragem de volta para o mar.
Hidrelétricas marinhas para explorar energia das marés
[Imagem: Tidal Lagoon Power/Divulgação]
Energia verde
Este esquema de "energia verde" é interessante para as empresas geradoras porque, ao contrário da energia solar e da energia eólica, é possível prever a mudança das marés.
E o Reino Unido conta com uma das marés mais altas do mundo. As turbinas capturam energia de duas marés que entram e duas marés que saem da lagoa por dia e devem permanecer ativas por uma média de 14 horas diárias.
"Temos uma oportunidade maravilhosa de criar energia a partir da dança entre a Lua e a Terra. Admitimos que, no começo, é caro, mas, com o passar do tempo os custos serão cobertos e vai se transformar em algo incrivelmente barato", afirmou Mark Shorrock, presidente da companhia.