terça-feira, 22 de abril de 2014

WE ARE NOT ALONE!!

Descoberto exoplaneta na zona habitável do tamanho da Terra

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/04/2014
Descoberto exoplaneta parecido com a Terra na zona habitável
A anã vermelha Kepler-186 é muito menor e mais fria do que o Sol - mas a "exoterra" está bem mais próxima dela do que a Terra do Sol.[Imagem: NASA Ames/SETI Institute/JPL-Caltech]
Outras Terras
Aconteceu o que todos sabiam ser uma questão de tempo: acaba de ser encontrado um exoplaneta muito parecido com a Terra, tanto em termos de dimensões, quanto na proximidade "certa" da sua estrela.
Este é um marco no caminho para a descoberta de planetas habitáveis orbitando outras estrelas.
Nos últimos anos tem havido um progresso contínuo na busca por exoplanetas que orbitam estrelas semelhantes ao Sol, incluindo alguns exoplanetas situados na zona habitável.
Nenhum deles, porém, tinha o tamanho da Terra - os que estavam na zona habitável não tinham o tamanho da Terra, e os parecidos com a Terra não estavam na zona habitável.
Agora, depois de anos estudando dados do telescópio espacial Kepler, Elisa Quintana e seus colegas detectaram cinco planetas orbitando uma estrela conhecida como Kepler-186, situada a 500 anos-luz da Terra.
E o planeta mais distante da estrela, chamado Kepler-186F, parece estar precisamente na zona habitável da Kepler-186, é rochoso e tem praticamente o mesmo tamanho da Terra - ele é apenas 10% maior do que o nosso planeta.
Segundo os pesquisadores, essa "outra Terra" recebe a quantidade certa de radiação solar - nem demais e nem de menos - que, e aqui é bom prestar atenção no "se", se o Kepler-186F tiver água em sua superfície, essa água pode teoricamente estar no estado líquido.
Descoberto exoplaneta parecido com a Terra na zona habitável
Ilustração artística de uma "exoterra": se o Kepler-186F tiver água em sua superfície, essa água pode teoricamente estar no estado líquido. [Imagem: NASA Ames/SETI Institute/JPL-Caltech]
Geração espontânea
Como a água líquida é fundamental para a vida na Terra, muitos astrônomos acreditam que a busca por vida extraterrestre deve se concentrar em planetas onde haja possibilidade de ocorrer água em estado líquido.
O Sol, por exemplo, é distante da Terra o suficiente para não vaporizar os oceanos, mas perto o bastante para manter a água em estado líquido, o que é exigido pela maior parte da vida como a conhecemos.
A Kepler-186 é uma estrela classe M - também conhecida como anã vermelha - muito menor e mais fria do que o Sol. Contudo, o exoplaneta Kepler-186F está muito mais próximo da estrela do que a Terra do Sol, com seu ano durando 130 dias.
Muito comuns na Via Láctea, essas estrelas têm algumas características que as tornam alvos promissores para se procurar vida extraterrestre.
Por exemplo, estrelas pequenas vivem muito mais tempo do que as estrelas maiores, o que significa que há um período muito mais longo de tempo para que ocorram as reações químicas que se acredita darem origem à vida e, eventualmente, a evolução biológica - a teoria científica atual, conhecida como abiogênese, defende que a vida surge por geração espontânea, a partir de reações entre compostos inertes.
Por outro lado, as estrelas pequenas tendem a ser mais ativas do que as estrelas do tamanho do nosso Sol, o que significa que elas apresentam mais erupções solares, potencialmente disparando mais radiação em direção aos seus planetas.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Carretas Graneleiras GTS,

Produtores do oeste Baiano já podem contar com a nova linha de carretas graneleiras GTS, o equipamento vem configurado para utilizar tanto nas operação de abastecimento de fertilizante durante o plantio, como também no transporte de grãos durante a colheita,, produtores confirmaram realmente sua alta velocidade de deslocamento sem perder a estabilidade, possui ainda uma grande vasão de descarga, com um  excelente acabamento, características forte da marca GTS,

FUNDAÇÃO ABC SHOW TECNOLÓGICO





Fundação ABC, mais uma vez surpreendeu os visitantes com o show de tecnologia durante o mês de março de 2014,,

terça-feira, 15 de abril de 2014

DIA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE SOLO




BRASIL É EXEMPLO DE  AGRICULTURA SUSTENTÁVEL,
´PARABÉNS PRODUTOR BRASILEIRO POR SEU EXTRAORDINÁRIO TRABALHO,

terça-feira, 8 de abril de 2014

INVESTIMENTO CHINES, AINDA É PROMESSA NA BAHIA


Grande projeto agrícola da China na Bahia é, até agora, um campo vazio

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07/04 
Nenhuma placa em um campo árido no Nordeste do Brasil indica que ali será o centro de uma das mais ambiciosas incursões agrícolas da China na América do Sul.

Em 2011, a Chongqing Grain Group Corp anunciou planos para construir na região de Barreiras, no oeste da Bahia, uma fábrica de esmagamento de soja, ferrovia e um polo gigante de armazenagem e transporte de grãos para exportação para a China.

O valor total do empreendimento: 2 bilhões de dólares.

No entanto, até hoje, a empresa só conseguiu fazer a terraplenagem de uma área de 100 hectares, onde a unidade de processamento poderia um dia ser instalada.

Com o projeto em espera, o mato e os arbustos estão começando a crescer de novo no terreno limpo.

Os planos paralisados são exemplos das dificuldades enfrentadas pelos investimentos chineses outrora promissores no Brasil.

A notória burocracia brasileira, a desaceleração econômica do país e uma desconfiança profunda em relação à fome chinesa por terras parecem explicar por que o campo ainda está vazio.

Uma investigação da Reuters no ano passado descobriu que, após uma onda de anúncios de investimento nos últimos anos, até dois terços dos projetos chineses no Brasil enfrentam atrasos ou nunca saíram do chão.

O governo do Estado da Bahia diz que os planos do grupo Chongqing ainda estão se movendo para a frente --lentamente.

"É apenas em um processo burocrático", disse Josalto Alves, porta-voz da Secretaria de Agricultura da Bahia.

Segundo ele, a fábrica precisa da aprovação de um governo municipal, bem como licenças ambientais.

Não está claro se a Chongqing abandonou os outros elementos do projeto.

Representantes da empresa na China e em sua subsidiária na Bahia, chamada Universo Verde, recusaram-se a responder repetidos pedidos de entrevista.

Alves disse que a empresa ainda está avaliando projetos de infraestrutura, apesar de outras autoridades locais dizerem à Reuters que as empresas brasileiras tendem a construir o polo ferroviário.

Margaret Myers, diretora do programa para a China e América Latina na Inter-American Dialogue, uma empresa de análise com sede em Washington, suspeita que os atrasos são causados por mais do que burocracia.

A Chongqing Grain Group originalmente planejava não apenas construir uma unidade, mas também adquirir grandes extensões de terras ao redor, segundo a imprensa brasileira.

Na época, os legisladores brasileiros expressaram preocupações de que a China estava interessada em garantir o máximo de recursos naturais que podia, com pouco benefício para o Brasil, um dos poucos países no mundo com novas terras disponíveis para a agricultura.

Myers disse que o projeto da Chongqing foi amplamente percebido como uma "apropriação de terras".

O governo brasileiro reforçou restrições à propriedade de terras por estrangeiros em 2010, exatamente quando as negociações dos detalhes do projeto estavam em andamento. Autoridades disseram privadamente que a nova legislação foi destinada principalmente a China.

O governo do Estado da Bahia passou anos cortejando a Chongqing e ainda tem um escritório na China.

A China compra a maior parte da soja enviada pelo Brasil ao exterior.

Mas empresas agrícolas chinesas parecem estar mudando sua abordagem após desafios recentes.

Em vez de controlar toda a cadeia de produção de soja, algo que pretendia fazer na Bahia, a China tem buscado recentemente a aquisição de casas comerciais de produtos agrícolas.

Na quarta-feira, a maior trading de grãos da China, a Cofco, concordou em pagar 1,5 bilhão de dólares por uma participação majoritária na unidade de agronegócio do Grupo Noble, com sede em Cingapura.

A compra seguiu o acordo da Cofco, em fevereiro, para comprar uma participação de 51 por cento na trading de grãos holandesa Nidera, naquela que foi a primeira grande compra de uma casa de comércio por uma empresa agrícola estatal chinesa.

A Cofco agora vai ser capaz de comprar suprimentos de soja diretamente no Brasil e em outros países produtores, e processá-los em ração animal na China.

Isso permitiria aos chineses trabalhar com menor interferência das quatro grandes tradings de grãos do mundo: ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus .

Isso pode ser mais viável do que tentar entrar no jogo do Brasil, onde empresas dos EUA e da Europa têm unidades para esmagar e negociar soja há décadas.

No oeste da Bahia, unidades da Cargill e Bunge já têm acordos para comprar soja de produtores locais.

"As indústrias são muito bem estabelecidas e é difícil para os recém-chegados entrarem, mesmo para aqueles tão persistentes chineses", disse Carlo Lovatelli, presidente da Abiove, que reúne as indústrias de soja do Brasil.

A cidade de Barreiras vai analisar a proposta da Universo Verde para o plano de planta de esmagamento em breve, disse Adalto Soares, porta-voz do gabinete do prefeito, nesta semana.

A planta seria integrada com um novo distrito industrial planejado para a cidade, que incluiria um porto seco com acesso ferroviário --agora suscetível de ser construído por empresas brasileiras, disse ele.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

120 YEARS OF DIESEL ENGINES

Old Workhorse Keeps Pulling
Mon Mar 31, 2014 11:18 AM CDT
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The diesel engine has been around for 120 years. New technology and a variety of fuels help it stay strong. (DTN/The Progressive Farmer photo by Jim Patrico)
The first diesel engine sputtered to life 120 years ago in Germany. It didn't take long for it to become the dominant workhorse on farms.
Today, there is a lot of talk about alternative new ways to power farm vehicles. But based on the efficiency and reliability of the rugged diesel engine -- and the fuel infrastructure that supports it -- diesel power will be king for a long time to come.
In fact, compression-ignited compounds are likely to remain the dominant "growth fuel" between now and 2035, along with increasingly efficient diesel engine technology, according to recent reports from the International Energy Agency.
DIESEL FUEL SOURCING
Product managers of OEM farm equipment say, "Where the diesel fuel comes from" will probably be a major change in coming years.
While petroleum-based diesel fuel will remain the bulk of the supply in the U.S., equipment makers say increasing use of biodiesel will make a difference on the farm because of its renewable nature and agronomic base.
Glenn Farris, AGCO's market manager for biomass interests, says renewable sources like soybean and corn oils are the basis for 2 billion gallons of diesel fuel today. Soon, three projects (by DuPont and International Energy Agency in Iowa, and Abengoa in Kansas) will be making ethanol out of corn stover.
"While we have new sources [of diesel] coming on line, the path of least resistance likely will be the use of the fuel and engine infrastructure that does not have to be modified," he explained. "Biodiesel is interchangeable with petroleum diesel, so it's compatible with existing engines. The only technological tweak necessary is to make certain it works with Tier 4 catalytic devices and regeneration cycles," Farris explained.
Additionally, biodiesel answers one of the unintended consequences of the EPA's mandate to remove sulfur from the nation's diesel fuel supply -- a lack of lubricity. Sulfur is a natural lubricant in diesel fuel. But engine fuel systems and valve-train components suffered when federal mandates limited sulfur levels to 15 parts per million in ultralow-sulfur diesel. That required engine redesign and improvements in crankcase lubricants. Biodiesel at mixtures as low as 1% with petroleum diesel can add the lubricity needed for adequate engine protection.
Factor in biodiesel's 3.2:1 favorable energy balance (including farming, fertilizer and processing requirements), and it's easy to see that its future is bright.
ENGINE EFFICIENCY
Diesel engines have always held an edge over their spark-ignited counterparts in the ability to wring power out of "liquid BTUs," partially because of the heat of their ignition process and partially because of the higher energy content of diesel fuel. While makers of both types of engines recently have made great strides in fuel efficiency, giant steps in additional efficiency will require some changes to the traditional tractor or combine engine and drive line.
In 2007, John Deere introduced a research tractor model at Agritechnica, Germany's global farm equipment show. The E Premium machine was powered with a diesel engine but produced an abundance of electricity using an efficient engine flywheel-mounted generator rather than a traditional belt-driven alternator. That electricity powered the tractor's coolant pump, compressors, fuel pumps and possible electric implements. In 2011, Deere introduced an updated version of its research hybrid, the 6210 RE. At the 2013 Agritechnica, Fendt unveiled a research hybrid of its own, the X Concept.
AGCO's Antti Marttinen, product manager Global Engine Installation, says farmers will see more of the diesel-electric model in the long-term
"Short-term, emission technology and related efficiencies [for straight diesel machines] are to be expected," he explained. "Long-term, however, diesel-electric designs will add efficiency by reducing waste heat in engine operation.


NO MORE HYDRAULICS
"Right now, a diesel engine can convert about 40% to 50% of a fuel's energy content to useful work," he says. "Then, that [lost] power begins being absorbed by transmissions, hydraulic systems and the parasitic drag of engine accessories. The diesel-electric model would save many of those losses by eliminating power-robbing engine accessory drives and today's cumbersome and power-consuming hydraulic systems.
"Imagine running electrical lines from a tractor to a mower instead of hydraulic lines. The mower can be designed to be lighter and more compact, there are no hydraulic lines and motors involved, and the fuel efficiency of the diesel engine driving everything has been improved."
Marttinen says his company has experimented with a diesel-electric RoGator sprayer -- each wheel had its own electric motor -- and found significant fuel economy improvements. In that case, however, he says the technology for immediate mass production was "too expensive." As fuel costs climb and technology improves, however, Marttinen says such machines are a distinct possibility. "The technology exists," he added.
Fuels of the Future
There are a number of fuels available for heavy-duty engines, and most have been used in engine test labs and, in some cases, practical application.
Here's a review of what's out there and why they probably won't power your farm equipment soon:
HYDROGEN: While hydrogen burns cleanly and is readily abundant, it has properties that so far have made it highly problematic for heavy-duty equipment or over-the-road applications. It can be used in an internal combustion engine and is a prime fuel in fuel-cell technology -- which has yet to produce power in economically feasible amounts for practical heavy-duty power requirements. As an internal combustion engine fuel, hydrogen must be compressed; but with current technology, a hydrogen tank the size of a 100-gallon diesel fuel tank on an 18-wheeler would provide enough fuel for only a 100-mile trip.
New Holland is currently testing a hydrogen fuel cell tractor on its research farm in Italy.
NATURAL GAS: While the supply of natural gas has increased significantly with the advent of modern petroleum exploration and production practices, its use as either a compressed product (CNG) or a super-cold liquefied fuel (LNG) presents Storage problems. CNG must be stored on a vehicle in high-pressure tanks at between 3,000 and 4,500 pounds per square inch (psi). LNG is a low-pressure fuel but must be stored on the vehicle in liquid form at about 230 psi and at extremely cold temperatures. Both clean-burning fuels have been successfully used in specialized vehicles, particularly CNG for intercity transport buses (Cummins Westport NG engines) and LNG for over-the-road trucking in specialized trucks operating in special corridors equipped with LNG fueling stations. The downside of natural gas and diesel technology is they require a certain amount of diesel fuel to begin the ignition process -- mandating an engine with two fuel systems.
LIQUEFIED PETROLEUM GAS: Liquefied petroleum gas (commonly known as "propane") is a clean-burning fuel that can power tractors, trucks and other heavy-duty equipment, but it has several disadvantages. It is heavier than diesel fuel on a per-energy basis, it has less energy per unit than diesel fuel and it must be compressed for storage. Propane is a byproduct of the petroleum-refining process, so its price is tied to other petroleum products. And, like natural gas, propane requires an electronic or pilot ignition system to work in compression-ignited engines.

MATOPIBA SAFRA 2013/14 FOI DE RECUPERAÇÃO.

MaToPiBa registra quebra, mas tem ano de recuperação

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02/04 
Veranicos limitaram produção. Porém, resultado é maior que o de um ano atrás. Boa colheita não cobre as perdas do Paraná

O Brasil tinha a chance de aliviar a quebra climática na produção de grãos registrada no Sul com recordes na nova fronteira agrícola do Centro-Norte. Mas Maranhão, Piauí e Bahia também registram queda de produtividade em função da irregularidade das chuvas e do calor, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo, em viagem de 6 mil quilômetros para percorrer a região na última semana.

Os dados do MaToPiBa – região que produz 10% da soja e 14% do milho de verão no Brasil e abrange também Tocantins, onde a safra está melhor – antecipam a tendência dos números finais da temporada 2013/14. O país colhe perto de 88 milhões de toneladas da oleaginosa e 34 milhões de toneladas do cereal. A produção de soja caiu 2 milhões de toneladas em relação ao potencial da época do plantio, com problemas concentrados no Paraná. O milho está confirmando variação pequena.

Recuperação

Com um terço da área colhida, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia perdem 390 mil toneladas de soja e milho em relação ao potencial de plantio. Por outro lado, conseguem incrementar a produção em 12% na comparação com 2012/13, quando houve uma seca severa na nova fronteira agrícola.

A quebra da temporada passada foi considerada a maior em pelo menos dez anos, castigando Piauí e Bahia. Nesta colheita, o MaToPiBa obtém 3 milhões de toneladas a mais na produção de soja e milho, somando 13,7 milhões de t.

O volume total projetado mantém a região como o “quarto maior produtor” no ranking nacional. Porém, em relação ao potencial previsto em novembro, no final do plantio, houve perda de 5% ou 447 mil toneladas.

A redução é resultado de dois veranicos, entre dezembro e fevereiro, que castigaram principalmente as primeiras áreas cultivadas, relataram produtores e técnicos.

A maior perda ocorre na Bahia – 268 mil toneladas de soja e 20 mil de toneladas de milho. Além das chuvas abaixo da média, houve um período de mais de 20 dias de seca no estado, que contabiliza a segunda quebra consecutiva. “Temos soja de 8 e de 80 sacas por hectare. Mas, no geral, estamos colhendo muito mais do que no ano passado”, ameniza Vanir Kolln, presidente do Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhães.

A colheita segue a todo vapor. Os trabalhos de retirada dos grãos estão adiantados em relação ao ano passado, o que tende a favorecer a produção da segunda safra de milho. O excesso de chuvas, porém, ameaça atrasar a colheita no Piauí e na Bahia. “Apesar de mais da metade da área ainda não ter sido retirada do campo, a produção está definida. Os rendimentos das lavouras ‘verdes’, de ciclo mais longo, puxam para cima as médias de produtividade da região daqui pra frente, se a chuva não atrapalhar”, avalia o agrônomo Mário Bitencourt, da Caixa Econômica Federal, que acompanhou a Expedição.

As perdas do ciclo atual estão concentradas nas áreas cultivadas com sementes de ciclo precoce, que permitem colheita antes dos 100 dias. “Este ano plantei 90% com variedade precoce e 160% tardio. Ano que vem vou inverter essas proporções”, afirma Sérgio Bau, de Balsas (Maranhão). “A pior soja, de menos de 40 sacas por hectare, eu já colhi. Acredito que a média vai fechar pouco abaixo de 50 sacas por hectare”, estima Vanderlei Ferrari, de Tupirama (Sul de Tocantins).