sábado, 25 de janeiro de 2014

Produtores de Tocantins preocupados com Lagarta Falsa Medideira


Falsa-medideira arrasa plantação inteira de soja em Campos Lindos (TO)

Lavouras do Estado se desenvolvem bem, mas lagarta e nematoides causam prejuízos fortes em áreas isoladas

Kellen Severo/Canal Rural
Foto: Kellen Severo/Canal Rural
Folha de soja atacada pela lagarta falsa-medideira em Campos Lindos, Tocantins
O Estado do Tocantins é considerado uma fronteira agrícola. Brasileiros de todo o país migram para o Estado para se dedicar à agricultura, e as condições climáticas e de solo da região têm colaborado para o bom desenvolvimento das lavouras de soja. Tanto, que a previsão de produtividade para esta safra está acima de 50 sacas por hectare. Mas há exceções, como o caso de Campos Lindos, onde a lagarta falsa-medideira chegou a arrasar uma plantação inteira.
A repórter Kellen Severo conversou com João Batista Olivi durante o programa Mercado & Cia dessa quarta, dia 22. Segundo ela, desde o começo da expedição Soja Brasil, em outubro, Campos Lindos foi o pior quadro de ataque por pragas registrado pela equipe:
– Já vi muita lavoura pelo Brasil afora. E esta, sem dúvida, foi a folha mais atacada que eu já vi (confira na foto ao lado). Quer dizer, praticamente não restou folha. E a intensidade do ataque alarmou os produtores, foi bem acima daquilo que eles esperavam – conta a repórter.
Kellen Severo diz que a lagarta atacou áreas da plantação inclusive onde a pulverização de defensivos foi feita corretamente. Os produtos não foram eficientes para conter a praga, o que deve gerar a Campos Lindos uma provável perda de produtividade.
Nematoides também são problema na região
Além da falsa-medideira, os nematoides também são um desafio para a produção de soja no Tocantis. Kellen conta que no município de Rio dos Bois um produtor chegou a arrancar a soja plantada na propriedade para plantar milho:
– Tudo isso porque o ataque de nematoides foi tão severo, a perda foi irreversível, que não restou outra alternativa a não ser extrair a soja do solo e apostar na cultura do milho.
Sobre o problema, Kellen complementa que o investimento em produção de palhada é uma necessidade. O calor forte de Tocantins causa o superaquecimento dos solos, o que favorece o aparecimento dos nematoides.
– Ano após ano eles estão crescendo cada vez mais e estão dizimando algumas produções – alerta.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

EMBRAPA ALERTA SOBRE POPULAÇÃO DE MOSCA BRANCA


Uso de inseticida contra Helicoverpa armigera aumenta população da mosca-branca

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Uso de inseticida contra Helicoverpa armigera aumenta população da mosca-branca
22/01/14 - 10:58 

O pesquisador da área de entomologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Rafael Pitta, alerta que o uso não seletivo de inseticidas contra a Helicoverpa armigera acabou aumentando a população de mosca-branca (Bemisia tabaci). O problema tem afetado muitos produtores do Mato Grosso, e se não for feito o controle desta praga antes de iniciar a segunda safra, pode causar prejuízos no milho e no algodão.

“Aplicou-se muito inseticida de amplo impacto no começo da safra e eles acabaram atingindo também a mosca-branca e seus inimigos naturais. Como a praga consegue se reproduzir em maior velocidade e quantidade do que o inimigo natural, chega no fim da safra, a população dela aumenta, não tem inimigos naturais, e acaba gerando problemas”, explica Rafael. Ele acrescenta que uma situação semelhante ocorreu com a lagarta falsa medideira (Pseudoplusia).

O aumento da praga é preocupante porque, além de sugar a seiva das plantas (reduzindo a produtividade da lavoura), a mosca-branca pode transmitir viroses a elas, sobretudo ao algodão. O excremento do inseto contém uma substância que favorece a formação de fumagina. Causada pelo fungo Capnodium sp., reduz a capacidade de fotossíntese da planta.

“Temos uma imensidão de soja em Mato Grosso. É uma cultura em que o inseto se reproduz bem. Então conseguimos produzir uma quantidade muito grande de insetos. O problema vem agora na sequência. Apesar do milho não ser um hospedeiro natural, a população é tão grande que ela precisa se alimentar. Na safra passada já vimos milho morrendo por causa da mosca-branca. E tem o algodão na sequência, que aí sim é um bom hospedeiro”, alerta o pesquisador da Embrapa.

“Hoje estamos dependentes basicamente do controle químico. Temos poucos produtos e são aqueles usados no controle do percevejo. Este, aliás, é um dos fatores que podem ter contribuído também para aumento da população de mosca-branca. Como a população de percevejo não foi muito alta, foi reduzida a quantidade de aplicações para percevejo e acabou sobrando mosca-branca”, conclui Rafael Pitta.

sábado, 18 de janeiro de 2014

VT PRO 3 RIB NO SUL DO BRASIL,

Monsanto apresenta o VT Pro 3 RIB para 2014
Nos dias 4 e 5 de dezembro, a Monsanto lançou a nova tecnologia em milho na cidade de Passo Fundo, RS. Destinada para as áreas de verão do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, a tecnologia VT PRO 3 RIB será lançada para a safra 2013/2014 e é a primeira voltada a proteção da raiz contra Diabrotica speciosa (larva alfinete). Outra novidade é a solução inédita no Brasil de refúgio na própria sacaria.
A tecnologia VT PRO 3 RIB apresenta duas proteínas Bts para o controle das principais lagartas que atacam a parte aérea do milho (lagarta do cartucho, broca do colmo, lagarta da espiga e lagarta elasmo). Além de proteger contra pragas aéreas, a cultivar possui tecnologia específica para a larva alfinete (Diabrotica Speciosa). Essa última é uma praga que se esconde no solo e se alimenta das raízes do milho, diminuindo a capacidade de absorção de nutrientes e água.
Estudos apontam que na safra 2012/2013 a perda de produtividade ocasionada pelo ataque da larva alfinete chegou a 20%, principalmente no sul do país, onde as condições climáticas são favoráveis para o desenvolvimento da praga. Por se esconder no solo, os sintomas não são visuais e muitas vezes os estragos são percebidos somente na colheita. Além das vantagens da tecnologia Bt, a variedade oferecerá característica de tolerância ao herbicida glifosato, possibilitando um manejo eficiente de plantas daninhas.
A novidade para o produtor é a tecnologia RIB (refugee in the bag), que reduz a possibilidade de pragas alvo desenvolverem resistência a tecnologia da cultivar. O conceito RIB mistura 10% de sementes sem a presença das duas proteínas Bt, ou seja, a área de refúgio fica dentro da própria lavoura. A tecnologia garante economia em tempo e mão de obra para o agricultor.
O produtor Diones Carmo afima que a tecnologia desenvolvida tem aumentado a produtividade e os lucros da sua lavoura. “A biotecnologia é a ferramenta a mais que o produtor precisa para chegar aos patamares desejados”, explica o produtor.

Something Doesn't Add Up

After the most recent Weekly Export Sales and Shipments report, DTN Grains Analyst Todd Hultman provided the observation, "Something doesn't add up. There must be something going on behind the curtain in regards to China's soybean demand." I agree. Taking the thought further, the market's view of supply and demand has not agreed with USDA's numbers since the 2013-14 marketing year began. Last Friday's January reports just added more fodder for disagreement.
The math behind USDA's soybean numbers doesn't seem to add up. (DTN illustration by Nick Scalise.)
The elephant in the room is Brazilian production. Recently, the Brazilian state agency CONAB pegged soybean production at a record 90.3 million metric tons. In its January WASDE report, USDA upped its own Brazilian production estimate from November's 88 mmt to 89 mmt. An increase from the previous month in global beginning stocks (2012-13 ending stocks) to 60.55 mmt resulted in total supplies of 347.4 mmt. Total demand increased only slightly to 270.9 mmt, putting global ending stocks at an all-time high of 72.3 mmt. For the OCD readers out there, don't try to do the math. The numbers don't add up. USDA acknowledges as much in the fine print at the bottom of its official release.
The bottom line is this: Projections for new records in global production, global supplies, total demand, and ending stocks result in an ending stocks-to-use figure of 26.7%. This is the third-highest on record, coming in behind only the 27.8% estimated at the end of the 2006-2007 marketing year and the 27.3% at the conclusion of 2010-2011. Keeping in mind the easiest read on the bullishness or bearish of any government report is the ending stocks-to-use calculation (ending stocks divided by total demand), and the 2013-2014 marketing year is projected to be the third most bearish on record. Why does the soybean market remain strong?
Those familiar with my analysis know the importance I put on futures spreads for reading the market's fundamental view. In the case of soybeans, the 2013-14 forward curve (series of futures spreads that began with the November 2013 contract, but now starts at the March 2014 and runs through the September 2014 contract) continues to show a strong inverse. This means nearby contracts are higher priced than deferred contracts, reflecting a bullish marketing year outlook by those who actually trade the cash commodity.
Taking this analysis a step further, the trend of the 2013-14 spreads (my technical analysis of fundamentals) has turned up again. Recently, the inverse in the March-to-May had dipped to 13 cents (March higher priced than May) while the May-to-July slipped to 10 cents (both weekly closes only). However, the last two weeks have seen these spreads strengthen to inverses of 19 cents and 16 cents. In other words, the market's view of supply and demand is growing more bullish DESPITE continued increases in global ending stocks projections.
Why? Undoubtedly the U.S. numbers remain flawed. USDA has yet to acknowledge its own reported 2012-2013 exports of 1.331 billion bushels, leaving its demand estimate at 1.320 bb, creating ending stocks-to-use of 141 mb, and putting ending stocks to use at 4.5%. While 11 mb doesn't seem like much to quibble over, what would happen if it ever showed up on USDA's official ledger? Domestic demand would inch up to 3.11 bb while ending stocks fell to 129 mb, resulting in an ending stocks-to-use figure of 4.1% -- the tightest on record. USDA doesn't want that. Remember, it has unofficial floors that can't be breached when it comes to ending stocks-to-use. With corn, it is the 5.0% level. For U.S. soybeans, it appears 4.5% is the magic number because the beginning of the latest bull run in U.S. grains that began in 2005-06. Since then, this level (4.5%) has been estimated at the end of the marketing year four times: 2008-09, 2009-10, 2012-13, and now 2013-14.
The math behind USDA's soybean numbers doesn't seem to add up. (DTN illustration by Nick Scalise.)
As for this marketing year, soybean ending stocks were left unchanged at 150 mb with a 30 mb increase in total demand (20 mb in exports, 10 mb in crush) offset by a like increase in production. National average yield was increased to 43.3 bpa, the third-highest on record, while corn yield decreased from the November estimate of 160.4 bpa to 158.8 bpa. Why does this matter? The government's own crop condition numbers at the end of the 2013 growing season showed the soybean crop lagging the five-year average (2007-2011) by 20%, where corn lagged only 18%. Furthermore, if 2013 crop condition numbers are compared to those from the record yields of 2009-10 (43.5 bpa) and 2010-11 (44 bpa), a lag of approximately 21% is seen. In other words there is a strong possibility U.S. production for 2013 did not actually come in at USDA's number that conveniently kept ending stocks-to-use above 4.5%.
The quarterly stocks report showed unprecedented Q1 demand for U.S. soybeans of 37.8% of total supplies. Much of this was due to the extraordinary export pace -- 10% ahead of projections -- that if continued could easily add another 10 mb to total demand. If so, and if both beginning stocks and 2013 production are actually smaller than reported, then what might domestic ending stocks and ending stocks-to-use really be? It seems the futures spreads already know.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

J.Deere S690 com Macdom 45 Pés.


Colheitadeiras  S690 J.Deere colhendo soja nas planícies Americanas equipadas com plataformas Macdon de 45 Pés, que show de performance,

NOVIDADE NO CAMPO EM 2014








A GTS do Brasil, surpreende novamente e traz aos produtores seu mais novo lançamento na sua linha de carretas graneleiras UP GRAIN para transporte de grãos e fertilizantes,, o equipamento apresenta excelente estabilidade mesmo quando submetido em altas velocidades, sua velocidade de descarga também apresentou  excepcional  tempo de descarga, quanto ao abastecimento de fertilizante  seu desempenho ficou acima dos equipamentos similares,apresenta estrutura de chassi em viga l,e alto nível de acabamento  resultando em um equipamento compacto e Robusto,,



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Monsanto working in herbicide-tolerant wheat

Monsanto says biotech wheat moves closer to market

by Reuters | Jan 2014
Jan. 8, 2013 - Monsanto Co, the world's largest seed company, said Wednesday it was making good progress on development of an herbicide-tolerant wheat, pushing what would be the world's first biotech wheat a step closer to market.
Monsanto is already a leading developer of biotech corn, soybeans and other crops and the company has long tried to bring to market a wheat genetically altered to tolerate spraying of glyphosate, the key ingredient in Monsanto's Roundup herbicide.
"The grain industry and the wheat industry ... have remained very interested and supportive of biotech advances," said Monsanto chief technology officer Robb Fraley in a conference call. "A wheat farmer is also generally a corn and soybean farmer and they understand the benefits of the technology."
Fraley said while the company continues to make advances, it is still "several years away" from a biotech wheat product launch.
Biotech wheat is not commercially available despite several companies having researched it for a number of years.
Monsanto shelved an earlier version of an experimental herbicide-tolerant wheat, called "Roundup Ready," in 2004 amid widespread market concern foreign buyers would boycott U.S. wheat if it were genetically altered like corn and soybeans.
Controversy erupted again in May when the U.S. Department of Agriculture said an Oregon farmer had found the Roundup Ready genetically engineered wheat growing in his field, despite the fact the experimental grain should have been destroyed or stored away.
South Korea and Japan immediately temporarily halted purchases of U.S. wheat after the announcement, due to fears the unapproved biotech wheat might have contaminated U.S. wheat supplies.
Several farmers sued Monsanto, accusing the company of failing to protect the U.S. wheat market from contamination by its unauthorized grain. The USDA said it determined the Oregon find was an isolated situation.
Monsanto has acknowledged some continuing market hurdles, but said attitudes were changing.
Officials said Wednesday the herbicide-tolerant wheat performed well enough in field testing to move from the "proof of concept" phase to early development work.
The project is one of 29 Monsanto said made "phase advancements" across many research and development platforms.
The company is progressing on work to make crops more drought-hardy, and more pest- and disease resistant. It is also working on a new combination of biotech crops and herbicide chemistry to control weeds that have become resistant to its Roundup herbicide.
The company has a new insect-protected, Roundup Ready sugarcane in the works, and is advancing research on improved tomatoes, lettuce and peppers.
It is also pushing ahead on what it calls "biologicals" - a platform using microbials in ways that can make plants more resistant to disease and insects, and improve yields. The company also sees microbials as helping improve the health of bees, which are crucial to pollination of many crops.